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Técnico em Equipamentos Biomédicos
CEFET-MG

Prêmios

Última modificação: Quarta-feira, 24 de novembro de 2021

2021

1º LUGAR: Categoria 3, Modalidade 1 – Ciência Aplicada/Inovação Tecnológica – 31ª META / CEFET-MG

DISPOSITIVO DE BAIXO CUSTO PARA DETERMINAR O NÍVEL DE HIDRATAÇÃO CORPORAL
Orientador: Alexandre Rodrigues Farias
Coorientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Estevão Whitaker Dias
Henrique Hollerbach Santos 
Lucas Lopes Mercini

RESUMO: Tendo em vista a importância da hidratação para o  bom funcionamento do corpo humano, o indivíduo que detém o conhecimento de sua taxa de hidratação corporal é capaz de conceber ações e mudanças de hábitos que favoreçam a melhora de sua qualidade de vida. Há muitos indicadores corporais que dizem respeito à taxa de hidratação, um deles é a coloração da urina. Em condições de desidratação, o corpo lança hormônios que levam o rim a absorver mais água no processo de filtragem do sangue, tornando a urina mais concentrada de componentes nitrogenados, como a ureia e o ácido úrico. Essa concentração reflete na coloração da urina. Na presença adequada de água, ela se torna translúcida, ao passo que, na carência de água, a urina adquire tonalidade amarela escura. Entre esses dois extremos, há uma gama de colorações que representam níveis  intermediários de hidratação e desidratação. Nesse sentido, o presente projeto propõe o desenvolvimento de um protótipo capaz de determinar o nível de hidratação corporal. Para isso, é utilizado um sensor RGB (Red, Green Blue) e um Arduino Mega, que juntos são capazes de verificar a coloração da urina e assim identificar o nível de hidratação do usuário. Neste trabalho propõe determinar a hidratação em três níveis: Hidratado, Semi Desidratado e Desidratado. O estado de hidratação é indicado por meio visual em um display LCD e LEDS e também sonoro por meio de um buzzer. Os LEDs verde, amarelo e vermelho indicam, respectivamente, estados Hidratado, Semi Desidratado e Desidratado. Testes preliminares com o protótipo demonstraram que o dispositivo consegue determinar com boa precisão o nível de hidratação. Resultados experimentais demonstraram capacidade de detecção de 90% para líquido que simula urina hidratada e para líquido que simula urina desidratada. Para líquido que simula urina semi desidratada a detecção foi de 60%. Com base nestes resultados, conclui-se que o protótipo é capaz de detectar com boa precisão o estado de hidratação de uma pessoa com base na cor de sua urina.

 

2º LUGAR: Categoria 3, Modalidade 1 – Ciência Aplicada/Inovação Tecnológica – 31ª META / CEFET-MG

BENGALA SENSORIAL PARA DEFICIENTES VISUAIS 
Orientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Coorientador: Sady Antônio dos Santos Filho
Amanda Vitória Fernandes de Assis
Luana Ishy Laranjeiras Starling 
Thaiz Francisca de Souza Silva

RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo auxiliar nas dificuldades encontradas pelos indivíduos que recém perderam a visão e/ou deficientes visuais que não se sentem seguros e confortáveis quanto à locomoção independente. Com essa finalidade, foi desenvolvida uma bengala sensorial  com apetrechos tecnológicos com o propósito de fornecer para o usuário  respostas perceptíveis quanto à existência de objetos à esquerda, à direita e ao centro em relação à sua localização – na quais duas pulseiras localizadas separadamente nos pulsos do usuário são responsáveis pelo fornecimento da resposta referente aos sensores das laterais e a bengala é responsável pela entrega da resposta do sensor central, todas as respostas configuradas de forma diferenciada para cada faixa de distância que o objeto é encontrado. Além disso, foi proposto a implementação de uma roda deslizante 360º na parte inferior da bengala, responsável pelo fácil manejo da mesma, auxiliando também na detecção de buracos no chão. À disposição desses objetivos, houve, de forma preliminar, a criação de um protótipo 3D com uma ideia resumida dos componentes da bengala: três sensores ultrassônicos, três motores de vibração e a esfera deslizante. Sequencialmente, deu-se início a montagem do circuito elétrico na plataforma de simulação TinkerCad, onde os componentes eletrônicos foram escolhidos e a lógica de funcionamento foi desenvolvida por meio do código de programação implementado no Arduino Uno. Durante testes realizados, verificou-se que os motores de vibração não apresentaram bons resultados visuais em decorrência das limitações apresentadas pelo simulador, pois este não foi capaz de mostrar a vibração dos motores de forma nítida. Dessa maneira, houve a necessidade de implementar uma resposta de fácil identificação, o buzzer, que emite um sinal de resposta sonoro. A implementação desse componente representa também um somatório para o usuário que, de modo científico, possui uma melhor audição em relação as pessoas visuais, em decorrência do córtex auditivo possuir uma “sintonização” neural mais estreita. A implementação do buzzer foi feita de modo que seu funcionamento fosse opcional, pois a emissão de sons, ao simular a presença de objetos, poderia se tornar incomodo. Dessa forma, foi também realizada a implementação de um LED RGD, apenas para fins de testes e simulação, onde foi possível facilitar a verificação, por meio da variação de cores, a presença e distância de um objeto identificado por cada sensor. Com todos os impasses resolvidos e com a finalização do projeto, houve a obtenção de resultados satisfatórios, pois os três sensores foram capazes de detectar a presença de objetos, inclusive ao mesmo tempo, emitindo os sinais esperados para o motor de vibração, buzzer e LED RGB. O projeto foi desenvolvido apenas no simulador, mas espera-se que, quando construído fisicamente, possa contribuir para a área da tecnologia assistiva e promover uma melhor qualidade de vida para pessoas com deficiência visual.

 

3º LUGAR: Categoria 4, Modalidade 2 – Modelo Didático – 31ª META / CEFET-MG

MODELO DIDÁTICO NO ENSINO DO SISTEMA BRAILLE
Orientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Coorientador: Leonardo Vasconcelos
Luíza Batista Martins de Sá
Maria Eduarda Sampaio 
Sabrina Helena Ferreira

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo principal projetar um dispositivo com um teclado que auxilie o método de ensino em braile para pessoas sem deficiência visual, contribuindo na comunicação de pessoas com deficiências visuais e disseminando a importância da inclusão destes na sociedade. O dispositivo, que foi simulado na plataforma virtual Tinkercad,  é composto, principalmente, de um teclado QWERTY e um painel luminoso de LEDs. Este dispositivo apresenta dois modos de operação, chamados de: modo exposição e modo de treinamento. No modo exposição, o dispositivo mostra, em um painel luminoso de LEDs, o código braile  correspondente à letra digitada em um teclado analógico conectado a ele. O modo de treinamento tem a função de testar os conhecimentos do usuário, no qual o painel luminoso se acende formando o código braile de uma letra aleatória, e o usuário tem que selecionar a letra correspondente no teclado. Nesse modo de operação o dispositivo mostra no painel uma sequência infinita de códigos aleatórios, mostrando se o usuário acertou ou errou assim que uma tecla correspondente ao código é apertada, e também informa a quantidade de erros e acertos. Todos os componentes utilizados no projeto são controlados por uma placa de prototipagem eletrônica de código aberto, chamada Arduino UNO, que segue a lógica de controle implementada. O dispositivo também conta com um visor, que  ajuda o usuário no uso do projeto. O teclado é composto de seis blocos de resistores em série, sendo cinco deles com seis resistores e um com dois resistores. Nesse sentido, os resistores possuem valores comerciais diferentes entre si. Além disso, o teclado possui botões de pressão, onde um terminal é ligado entre dois resistores e o outro terminal ao terra do circuito. Além desses botões, o circuito possui dois botões deslizantes, que servem para o acionamento dos modos. Outro componente do dispositivo, o painel luminoso, é composto de duas faixas de NeoPixel associadas, formando doze LEDs, nos quais apenas seis destes acendem. Por meio da placa Arduino UNO, o teclado é lido através das seis entradas analógicas da placa, que passam por uma conversão analógica/digital, sendo que cada sinal é específico para uma letra. Esse sinal é enviado para a função que aciona o painel luminoso conforme a tecla pressionada. A escolha final dos componentes utilizados e os modos de operação do dispositivo foram feitas após vários testes, nos quais foi verificado o funcionamento do dispositivo com outras variações de teclado e formas de representar o código braile, além de ter sido testado outras lógicas de funcionamento. Como resultado final, foi obtido um dispositivo de uso facilitado e dinâmico, como foi pontuado no teste que foram realizados com algumas pessoas, que teve função de coletar opiniões sobre o projeto em prática. O dois modos apresentados atendem às expectativas, visto que cada um auxilia no aprendizado de maneira diferente para que pessoas sem deficiência visual possam aprender de maneira facilitada o Sistema Braille, ampliando o conhecimento e estimulando a inclusão da parcela da sociedade que apresenta distúrbios visuais.

 

 


2020

Prêmio Anna Frida Hoffman – FEBRACE 2020
Prêmio Destaque Unidades da Federação – FEBRACE 2020
2º Lugar em Engenharia – FEBRACE 2020

SISTEMA DE MONITORAÇÃO CARDÍACA E RESPIRATÓRIA PARA PEQUENOS ANIMAIS COMPATÍVEL COM AMBIENTE DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Orientador: Alexandre Rodrigues Farias
Coorientadora: Laisla Vieira de Almeida
Rebeca Maria Arribamar Coércio


2019

1º LUGAR  Modalidade Multidisciplinar – 15ª Semana C&T / CEFET-MG
1º LUGAR GERAL – 15ª Semana C&T / CEFET-MG

SISTEMA DE MONITORAÇÃO CARDÍACA E RESPIRATÓRIA PARA PEQUENOS ANIMAIS COMPATÍVEL COM AMBIENTE DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Orientador: Alexandre Rodrigues Farias
Coorientadora: Laisla Vieira de Almeida
Rebeca Maria Arribamar Coércio

RESUMO: Ressonância magnética é uma modalidade de imagem utilizada para o imageamento de tecidos vivos que produz excelente contraste e alta resolução espacial sem a necessidade de radiação ionizante. Entretanto, a aquisição de dados em ressonância magnética é um processo inerentemente lento devido a restrições físicas dos sistemas gradientes. Em exames pré- clínicos, que fazem uso de anestésico, o longo tempo de realização das imagens pode significar maior exposição do animal aos efeitos indesejáveis do anestésico, como depressão do sistema nervoso central e hipotermia dentro do frio magneto do scanner. Desta forma, a monitoração contínua de parâmetros vitais do animal como frequências cardíaca e respiratória é essencial. Embora existam comercialmente sistemas de monitoração para pequenos animais compatíveis com scanners de ressonância magnética, estes equipamentos geralmente são específicos para cada fabricante do equipamento e sua aquisição constitui um investimento adicional considerável. O desenvolvimento de um sistema de monitoração de baixo custo para aplicação em vários modelos de scanners de ressonância magnética representa uma aplicação benéfica. Desta forma, este trabalho descreve um sistema de monitoração fisiológica para pequenos animais, o processamento dos biosinais e para ilustrar sua efetividade, apresenta resultados experimentais com camundongo in-vivo em um scanner de ressonância magnética de 4.7 Teslas.

1º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 29ª META / CEFET-MG

DISPOSITIVO CONTROLADOR DE INTENSIDADE VOCAL
Orientador: Leonardo Vasconcelos Alves 
Coorientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Jean Carlos Gomes Santos
Lorena Paula Oliveira 
Mariana Prado Souza

RESUMO: Os profissionais que utilizam a voz como o seu principal instrumento de trabalho são denominados como “profissionais da voz”. Dentro desta categoria se enquadram os professores, profissionais estes que muitas vezes são afastados do exercício de sua função devido ao mau uso da intensidade vocal. A saúde vocal de um educador está condicionada a vários fatores: a acústica do ambiente em que ele leciona; tamanho da sala de aula; número de alunos por turma; que por diversas vezes durante a ministração da aula, levam o professor a elevar a intensidade da sua voz acima do permitido, prejudicando dessa maneira a sua saúde vocal. Levando em consideração essa situação, este projeto tem como objetivo desenvolver um equipamento capaz de monitorar em tempo real a intensidade da voz do docente. Com o auxílio de um headset, o dispositivo implementará um sistema que fará o monitoramento e alertará o profissional quando ele elevar a sua voz acima do limite recomendável. Desta maneira, espera-se que o aparelho auxilie a utilização consciente da voz, prevenindo possíveis danos nas pregas vocais que são formados em decorrência do uso errôneo da voz.

2º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 29ª META / CEFET-MG

USO DE ACELERÔMETROS EM RECUPERAÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS
Orientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Hugo Henrique Ferreira Alves
Pablo Ribeiro Drumond 
Raphael Henrique Braga Leivas

RESUMO: O joelho é uma das mais importantes articulações humanas, indispensável para a locomoção e estabilidade do corpo. Há diversos casos de lesões nos joelhos onde técnicas cirúrgicas são eficazes, permitindo ao paciente voltar às suas atividades cotidianas. No entanto, sua recuperação pós-cirúrgica é lenta e a evolução é dada por observações feita pelo profissional. Este trabalho visa construir um dispositivo que tem como objetivo auxiliar pacientes em recuperações pós-cirúrgicas ao avaliar o progresso de seus procedimentos de fisioterapia logo após cirurgias no joelho. Nesse sentido, a avaliação será feita mensurando o ângulo de abertura do joelho e informando o progresso obtido em um aplicativo no celular, uma vez que parte da recuperação inicial consiste em estender completamente a articulação do joelho, o que muitas vezes requer dias ou semanas para fazê-lo. O princípio de funcionamento deste equipamento é baseado na utilização de acelerômetros, os quais, em pares, medem o ângulo da articulação fazendo uso de um microcontrolador para processar o sinal captado e assim informar tanto o ângulo quanto a evolução do paciente ao longo do tratamento. Dessa forma, espera-se que o dispositivo seja de fácil uso e auxilie pacientes a perceber sua evolução diária, estimulando-os no prosseguimento da recuperação.

3º LUGAR – Modalidade Modelo Didático – 29ª META / CEFET-MG

MEDREMINDER – DISPENSADOR ELETRÔNICO DE MEDICAMENTOS
Orientador: Leonardo Vasconcelos Alves
Coorientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Giovanna Kézia Antunes
Lucas Gabriel Pereira Siqueira
Milena Bueno Maciel

RESUMO: Como afirmam os estudos da cronofarmacologia, a ingestão adequada dos fármacos no momento especificado é de suma importância para o alcance dos resultados desejados em tratamentos medicamentosos. No entanto, idosos enfrentam dificuldades em lembrar os horários corretos e comumente se embaraçam no uso de smartphones como uma ferramenta a seu favor nesta tarefa. Por isso, muitas empresas investem em dispositivos eletrônicos que funcionam como dispensadores automáticos de medicamentos. Estes dispositivos são voltados para a terceira idade e implementam sistemas simples de programação de lembretes e disponibilização de medicamentos nos momentos definidos, auxiliando a organização temporal para uso dos fármacos. O MedReminder será um equipamento que visa demonstrar o funcionamento de um desses dispositivos. Nele, será possível demonstrar a tecnologia de armazenamento de medicamentos e agendar os horários em que um alarme sonoro será acionado, anunciando que o idoso deve tomar a medicação indicada por sinais luminosos.


2018

Prêmio ABRITEC – FEBIC – FEBRACE 2018

Foto: FEBRACE VIRTUAL | Disponível em https://2018.febrace.org.br/virtual/2018/ENG/79/

VISION DC- DIFERENCIADOR DE CÉDULAS DE DINHEIRO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Orientador: Renato Zanetti 
Clara Rosane Borges Nunes 
Joyce Emily Ataide Rodrigues 
Maria Clara Avelar Sousa de Almeida 

RESUMO: Segundo o Senso de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e seis milhões com baixa visão. Considerando que a diferenciação de cédulas de papel moeda é uma atividade diária dificultada pela deficiência visual, propõem-se o desenvolvimento de um dispositivo, uma tecnologia assistiva, capaz de identificar uma cédula por sua cor e informar seu valor ao usuário via voz. O dispositivo deverá ser desenvolvido utilizando-se um microcontrolador como central de processamento para classificação das cédulas via leitura de cores no padrão RGB e posterior controle de módulo de voz para reprodução de áudio contendo descrição do valor da nota. Pretende-se obter um protótipo funcional e validar seu funcionamento com estatísticas de precisão de classificação.

1º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 28ª META / CEFET-MG

PRÓTESE ELETRÔNICA DE MÃO
Orientador: Leonardo Vasconcelos Alves
Maria Eduarda Libânia Souza
Rosane Silva Freitas Araújo
Thaís Cristina Oliveira Dias

RESUMO: Pode-se definir como membro fantasma a experiência de possuir um membro ausente que se comporta similarmente ao membro real. O cérebro detecta estímulos sensoriais por meio de seus neurônios distribuídos por todo o organismo. Estes, por sua vez, provocam atividades elétricas contínuas determinando ao cérebro as partes do corpo. Dessa forma, mesmo perdendo algum membro do corpo, os neurônios continuam a transmitir tais atividades elétricas. O projeto consiste em uma prótese de mão que tem por função segurar e soltar objetos, solucionando a sensação de membro fantasma, uma vez que, ao tentar segurar um objeto, o usuário enviará um sinal para os músculos responsáveis pela extensão e flexão dos dedos, que é coletado por meio de eletrodos e processado pelo microcontrolador PIC24FJ256GB106, que atuará em um servo motor, proporcionando o fechamento ou abertura de uma prótese de mão, impressa em impressora 3D. O projeto tem por finalidade fornecer ajuda às pessoas com a mão amputada a realizar as atividades que necessitam do movimento segura-solta para a realização das atividades do cotidiano, tendo por foco principal o ato de pegar objetos. 

3º LUGAR – Modalidade Modelo Didático – 28ª META / CEFET-MG

REABILIT – EQUIPAMENTO AUXILIAR NA RECUPERAÇÃO DA FORÇA
MUSCULAR
Orientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Karen Sophia de Paula Faria
Samuel Octaviano Castro da Silva
Vitoria Elisa Morais Carvalho

RESUMO: Alguns movimentos do corpo podem ser afetados após a ocorrência de um AVC. Através da farmacoterapia e fisioterapia, controles de movimento e força podem ser recuperados. As bolinhas lisas são importantes no auxílio da fisioterapia, possibilitando excelente recuperação para quem teve os movimentos afetados, mas seu diagnóstico de evolução é feito apenas visivelmente. O objetivo do desenvolvimento do projeto “Reabilit” é  auxiliar o paciente no tratamento de fisioterapia, fornecendo um feedback  de seu progresso em tempo real ao utilizar a bolinha. O equipamento foi  desenvolvido utilizando um sensor de força, colocado dentro da bolinha, e um microcontrolador PIC, funcionando em três modos de operação. No primeiro, é sinalizada a intensidade da força que é aplicada na bolinha por meio de LED’s, combinados com a posição de um ponteiro de intensidade de força. Já no segundo, o paciente é desafiado a atingir um nível de força selecionado por um determinado tempo. No terceiro, é possível ocorrer uma competição entre dois pacientes, onde as forças aplicadas por eles são comparadas e fazem um ponteiro se movimentar até chegar a uma das extremidades, simulando uma “queda de braço”. Com isto, pretende-se acelerar o diagnóstico de evolução, além de tornar a fisioterapia mais dinâmica.


2017

Prêmio ABRIC de excelência em iniciação científica – FEBRACE 2017

Foto: FEBRACE VIRTUAL | Disponível em http://2017.febrace.org.br/virtual/2017/SAU/100/

CARDIOLIFE – MANEQUIM COM PAINEL ELETRÔNICO PARA TREINAMENTO DE MASSAGEM CARDÍACA
Orientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Sophia Paiva Silveira Lacerda
Stela Santos Brito

RESUMO: O CardioLife visa auxiliar no aprendizado da prática correta da massagem cardíaca, no qual o usuário pode realizar um treinamento sobre como executá-la e, posteriormente, avaliar seu desempenho. O projeto é composto por um tronco artificial, um sistema eletrônico e um painel, garantindo que informações sobre a força e frequência corretas para a realização da massagem cardíaca sejam exibidas. Ambas as grandezas foram obtidas a partir do uso do sensor de força resistiva (FSR) e do microcontrolador (PIC18F4550). Para calcular a força da massagem foi utilizado um circuito eletrônico para capturar e condicionar o sinal do sensor, e o conversor AD do microcontrolador para calcular o valor da força. A frequência da massagem foi também calculada usando o mesmo sensor e um comparador de tensão, de forma a transformar o sinal analógico em pulsos de tensão que entram no microcontrolador e identificam o intervalo de tempo entre eles e, portanto, sua frequência. Os parâmetros da força e frequência aplicadas são comparadas com valores pré-estabelecidos e então uma mensagem sobre como proceder (exemplo: “Mais força”, “Mais rápido”) é informada ao usuário. O projeto possui também o modo de operação score no qual, ao final da realização da massagem cardíaca, uma pontuação é dada a partir da média de acertos e erros ocorridos na realização das compressões. Além disso, o projeto dispõe de uma chave seletora de idioma, tornando possível obter as informações em português e inglês, visando englobar um maior público. Por último, a partir de um sistema de orientação para o correto posicionamento das mãos no tronco do simulador, possibilitamos ao usuário um melhor entendimento de como é realizada a massagem cardíaca.

1º LUGAR GERAL – 27ª META / CEFET-MG
1º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 27ª META / CEFET-MG

VISION DC- DIFERENCIADOR DE CÉDULAS DE DINHEIRO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Orientador: Renato Zanetti
Clara Rosane Borges Nunes
Joyce Emily Ataide Rodrigues
Maria Clara Avelar Sousa de Almeida 

RESUMO: Cerca de 3,6% dos brasileiros possuem deficiência visual, sendo que 16% dos deficientes visuais são impossibilitados de realizar atividades habituais como ir à escola, trabalhar, se divertir e uma dificuldade pouco mencionada nas pesquisas, mas muito frequente: contar e saber lidar com dinheiro. O objetivo do projeto é criar um protótipo de um aparelho que detectaria e diferenciaria as cédulas de dinheiro por meio de suas respectivas cores e informaria o valor da nota ao usuário por meio de áudio, visando diminuir a dificuldade que os deficientes visuais possuem de lidar com dinheiro (principalmente aquelas notas desgastadas que é impossível a percepção do tato do usuário deficiente). Pretende-se produzir um equipamento portátil e de dimensões reduzidas empregando-se o microcontrolador PIC24FJ256GB106, que possui encapsulamento SMD (Surface Mount Device) para o controle do dispositivo, o TCS230 como sensor de cor para diferenciar as cédulas e o módulo de voz WTV020-SD para execução de áudios específicos para cada cédula reconhecida. O protótipo em desenvolvimento encontra-se na fase de caracterização do sensor e concepção de estrutura física apropriada.

3º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 27ª META / CEFET-MG

DAMA­ – DISTRIBUIDOR AUTOMATIZADO DE MEDICAMENTOS AUTORIZADOS
Orientador: Renato Zanetti
Coorientador: João Paulo Machado
Larissa de Castro
Laura Caroline de Freitas
Melissa Abade

RESUMO: O projeto tem como finalidade criar um sistema de distribuição automatizado de medicamentos para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e postos de saúde, visando automatizar a distribuição de medicamentos de entrega periódica aos pacientes. Pretende-se obter um sistema semelhante ao de máquinas de vendas, no qual um paciente pode retirar medicamentos sem interferência de terceiros. O microcontrolador PIC24FJ256GB106 empregado na arquitetura do sistema deverá permitir: a identificação dos usuários por meio de tags de RFID (Radio-Frequency IDentification); controle de entrega dos medicamentos; funcionamento de interfaces com o paciente (displays, teclado, etc.). O protótipo atual permite a leitura das tags de RFID, o acionamento do motor do dispensador de caixas e uma interação entre usuário e sistema via teclado 3×4 e display LCD alfanumérico, de maneira separada. Nas próximas etapas, essas funcionalidades serão integradas em um único firmware. Devido à indisponibilidade de rede de internet (não prevista na primeira versão do projeto), o protótipo proposto será desenvolvido para a distribuição de apenas alguns tipos medicamentos e o controle de estoque seria feito por um responsável local diretamente no dispositivo. Pretende-se, futuramente, conectá-lo a internet para uso de aplicativos de celular, por exemplo, para gestão de informações e controle de dados.

2º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 27ª META / CEFET-MG

SMART GAIT MONITOR
Orientador: Renato Zanetti
Mariana da Silva Leite
Nicolas Antunes de Oliveira
Camila Campos Rodrigues

RESUMO: Propõe-se o desenvolvimento de um equipamento capaz de mapear pontos estratégicos de pressão entre o solo e os pés do usuário, possibilitando aplicações nas áreas de podologia, ortopedia e fisioterapia. Trata-se de um dispositivo de tecnologia embarcada, wearable, composto principalmente por uma central de processamento baseada no microcontrolador PIC24FJ256GB106 e por uma palmilha, a ser construída e testada durante desenvolvimento de protótipo, que lança mão de camadas de velostat – sensor flexível que varia proporcionalmente sua resistência em resposta à deformação ou força aplicada sobre ele, como sensor de pressão. Tratamento de dados e protocolo de coleta variados permitem alterar aplicações do dispositivo, que, nesse trabalho, será voltado ao monitoramento de pacientes portadores de uma complicação da Diabetes Mellitus que gera úlceras nos pés. Especificamente, objetiva-se identificar se o paciente está caminhando de modo a evitar o aumento de úlceras existentes e avisá-lo caso contrário, com um alarme sonoro. Assim, espera-se apresentar um equipamento confortável para uso, de baixo custo e capaz de reconhecer pressões de risco ao desenvolvimento e aumento de lesões.


2016

Finalista na FEBRACE 2016

SENSOR DE SILÊNCIO PARA AMBIENTES HOSPITALARES
Orientador: Tálita Saemi Payossim Sono.

Coorientador: Leonardo Vasconcelos Alves
Isabella Sara de Oliveira Rodrigues
Raissa Stefani Almeida Reis 
Xênia Aparecida Ramos

RESUMO: Estudos comprovam que 68% dos pacientes e cerca de 90% dos profissionais de saúde relatam excesso de ruído em um ambiente hospitalar, lesionando a recuperação dos enfermos. O silêncio nesses locais é primordial para que os tratamentos ocorram de maneira satisfatória. Os locais de maior ruído dentro dos hospitais, de acordo com pesquisas, são centros cirúrgicos, UTIs e enfermarias. Os ruídos provocam efeitos negativos como: aumento da pressão arterial, frequência cardíaca, depressão e insônia. Este projeto visa monitorar a intensidade do som para não ultrapassar uma faixa aceitável e, assim, não seja prejudicial à audição, proporcionando a esses ambientes tranquilidade e concentração. Pretende-se utilizar um microfone para captação do áudio cujo sinal será processado por um circuito que condiciona o sinal para ser lido pelo microcontrolador. Esse identificará se o ruído do ambiente está de acordo com a Associação das Normas Técnicas Regulamentadoras, cujo ruído máximo para um ambiente hospitalar é de 45 e 35 decibéis, durante o dia e noite, respectivamente. Caso o ruído identificado esteja acima da faixa estabelecida, um sinal visual indicará o excesso de ruídos, alertando as pessoas a se comportarem de maneira adequada, melhorando as condições de tratamento do paciente e de trabalho dos profissionais.

1º LUGAR GERAL – 26ª META / CEFET-MG
1º LUGAR – Modalidade Modelo Didático – 26ª META / CEFET-MG

CARDIOLIFE – MANEQUIM COM PAINEL ELETRÔNICO PARA TREINAMENTO DE MASSAGEM CARDÍACA
Orientador: Tálita Saemi Payossim Sono
Coorientador: Alexandre Rangel de Sousa
Sophia Paiva Silveira Lacerda
Stela Santos Brito

RESUMO: A parada cardíaca ocasiona aproximadamente 160 mil mortes no Brasil por ano e, quando constatada, o paciente perde 10% de chance de sobrevivência a cada minuto. Fora do ambiente hospitalar, a reanimação cardíaca é o método mais recomendado e, se iniciada imediatamente, pode alcançar um índice de sobrevida de 70%. O CardioLife é um projeto que vem sendo desenvolvido desde 2015, contando com melhorias e novas adaptações, sendo composto por um tronco artificial, um sistema eletrônico e um painel, garantindo que todas as informações necessárias para a realização da massagem cardíaca sejam exibidas. O projeto visa auxiliar no aprendizado da prática da massagem cardíaca, onde o usuário poderá realizar um treinamento sobre como deve ser feita a massagem cardíaca e, posteriormente, avaliar seu desempenho. De acordo com a força e frequência aplicadas, utilizaremos parâmetros pré-estabelecidos para guiar o usuário durante seu treinamento. Para avaliar seu desempenho, será atribuído um score associado ao desempenho do usuário no final da realização do procedimento. Dessa forma, pessoas que passaram pelo treinamento poderão realizar a massagem cardíaca em vítimas de paradas cardiorrespiratórias, proporcionando considerável diminuição de mortes ocasionadas pela falta de conhecimento e técnica das pessoas que se encontram no mesmo local da vítima.

1º LUGAR – Modalidade Processo e Produto – 26ª META / CEFET-MG

SISTEMA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL
Orientador: Márcio Melquíades Silva
Coorientador: Renato Zanetti
Alice Santos Dias

Gabriele de Matos Paiva
Rayssa Felipe Carlos 

RESUMO: Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 85% da população mundial sofre ou ainda sofrerá com dores na coluna. A rotina agitada, a má postura, o excesso de peso e o sedentarismo são as principais causas das temidas dores nas costas. Além de prejudicar a qualidade de vida, tais dores representam um impacto socioeconômico importante, pois geram licenças trabalhistas com duração superior a 15 dias. Vários casos poderiam ser evitados com o uso de medidas simples, como a postura correta ao se sentar. Nesse sentido, foi desenvolvida uma capa de cadeira para auxiliar na correção da postura corporal quando se está sentado. Para isso, conectados a um microprocessador, foram ligados sensores em pontos estratégicos que, dependendo da posição que a pessoa se sentar na cadeira, podem ser acionados ou não. O dispositivo alertará o usuário caso ele esteja sentado de maneira incorreta enviando algum alerta para o usuário. Tal aviso fica mais intenso no caso de persistência da posição incorreta e pode ser dado de três maneiras diferentes: sonoro (buzzer), visual (LEDs) e escrito (display LCD). O protótipo já está em fase de teste, o que mostra a eficiência do sistema proposto.

1º LUGAR – Modalidade Ciência e Inovação Tecnológica – 26ª META / CEFET-MG

PROTÓTIPO DE DETECTOR DE CONVULSÕES
Orientadora: Tálita Saemi Payossim Sono
Coorientador: Renato Zanetti
Isabella Miranda
Pollyanna Augusta Damasceno 

RESUMO: A crise convulsiva ocorre devido a um aumento excessivo e desordenado da atividade elétrica das células cerebrais. Para aquele que sofre a convulsão, a ajuda é de extrema importância, visto que uma perda brusca da consciência pode ocasionar queda desprotegida ao chão, gerando ferimentos. Este projeto visa detectar crises convulsivas em pacientes que se encaixam em quadros epilépticos, por meio de um dispositivo que transforma a movimentação desordenada, característica da crise convulsiva, em sinais elétricos de tensão. Para isso, foi utilizado um acelerômetro, que é capaz de detectar a movimentação do corpo por meio de sua vibração. Os sinais de tensão gerados pelo acelerômetro passam por um comparador que identifica um valor limiar que caracteriza essa movimentação e, de acordo com a frequência obtida por esse sinal, uma situação de crise convulsiva pode ser detectada. Quando isso ocorre, um sinal sonoro é ativado e um cronômetro, responsável por indicar o tempo de crise, inicia sua contagem. Uma faixa de LEDs também informa a gravidade da crise convulsiva de acordo com a movimentação do paciente. O projeto elaborado tem aplicação em áreas hospitalares e residenciais, podendo auxiliar um cuidador a agir rapidamente em caso de uma crise, evitando complicações ao paciente.

2º LUGAR – Modalidade Ciência e Inovação Tecnológica – 26ª META / CEFET-MG

SISTEMA PARA COACHING DE BRAILLE
Orientador: Renato Zanetti
Júlia Aline Lopes Cardoso
Isadora Araújo Lara

RESUMO: O Braille é um sistema de leitura táctil e de escrita, uma ferramenta que amplia a capacidade de comunicação de deficientes visuais, cerca de 7,2 milhões de brasileiros, segundo o último senso do IBGE (2015). Para auxiliar seu aprendizado, propõe-se o desenvolvimento de um sistema de treinamento para Braille. Trata-se de um protótipo que integra um teclado com doze símbolos e um módulo de reprodução de áudio, sendo capaz de reproduzir o áudio associado ao símbolo pressionado. Um microcontrolador PIC18F4550 é empregado como unidade de controle do sistema, realizando a leitura do teclado matricial e o controle do módulo WTVO20-SD. Esse módulo é capaz de reproduzir áudios armazenados em um cartão microSD. Testou-se o módulo de voz utilizando-se uma aplicação baseada em Arduino e desenvolveu-se um firmware para o teclado matricial, sendo a integração dos firmwares de teste do módulo WTVO20-SD e do teclado a próxima fase do projeto. Acredita-se que a proposta poderá servir para que deficientes visuais possam praticar e estudar Braille de forma mais fácil, rápida e, principalmente, independente.


2015

Finalista da FEBRACE 2015

Foto: FEBRACE VIRTUAL | Disponível em http://2015.febrace.org.br/virtual/2015/ENG/79/

LUVA GUIA DE BAIXO CUSTO PARA DEFICIENTES VISUAIS
Orientador: Renato Zanetti
Coorientador: Leonardo Vasconcelos Alves
Camila Lopes Schirmer
Bruna Amélia de Oliveira Coelho
Stephanie Vertelo Porto

RESUMO: Segundo o IBGE, a população brasileira apresenta 23,9% de indivíduos com algum tipo de deficiência, dos quais estima-se que 18,8% sejam deficientes visuais (DV). É comum observar DV andando por ruas cheias de obstáculos com certa dificuldade, apenas utilizando um bastão de Hoover. Visando melhorar a qualidade de vida dos mesmos, propõe-se o desenvolvimento de uma tecnologia assistiva para auxiliar a tarefa de deslocamento de um DV a um preço acessível. Trata-se de uma luva, que, dotada de um sensor de ultrassom e de motores vibracall, será capaz de “transduzir” a distância em que o deficiente se encontra de um obstáculo em vibrações. Um microcontrolador gerenciará o dispositivo, calculando a distância por meio do sensor HC-SR04 e controlando um motor vibracall posicionado no dorso da mão. Quanto mais próximo estiver o objeto, maior será a vibração gerada. Propõe-se o desenvolvimento de uma plataforma aberta (hardware e firmware) utilizando-se um microcontrolador PIC e outros componentes de baixo custo, que poderá ser reproduzida por “hobbistas”, alunos de curso técnico e qualquer pessoa interessada.

1º LUGAR GERAL – 25ª META / CEFET-MG
1º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 25ª META / CEFET-MG

SENSOR DE SILÊNCIO PARA AMBIENTES HOSPITALARES
Orientador: Tálita Saemi Payossim Sono

Coorientador: Leonardo Vasconcelos Alves
Isabella Sara de Oliveira Rodrigues
Raissa Stefani Almeida Reis 
Xênia Aparecida Ramos

RESUMO: Estudos comprovam que 68% dos pacientes e cerca de 90% dos profissionais de saúde relatam excesso de ruído em um ambiente hospitalar, lesionando a recuperação dos enfermos. O silêncio nesses locais é primordial para que os tratamentos ocorram de maneira satisfatória. Os locais de maior ruído dentro dos hospitais, de acordo com pesquisas, são centros cirúrgicos, UTIs e enfermarias. Os ruídos provocam efeitos negativos como: aumento da pressão arterial, frequência cardíaca, depressão e insônia. Este projeto visa monitorar a intensidade do som para não ultrapassar uma faixa aceitável e, assim, não seja prejudicial à audição, proporcionando a esses ambientes tranquilidade e concentração. Pretende-se utilizar um microfone para captação do áudio cujo sinal será processado por um circuito que condiciona o sinal para ser lido pelo microcontrolador. Esse identificará se o ruído do ambiente está de acordo com a Associação das Normas Técnicas Regulamentadoras, cujo ruído máximo para um ambiente hospitalar é de 45 e 35 decibéis, durante o dia e noite, respectivamente. Caso o ruído identificado esteja acima da faixa estabelecida, um sinal visual indicará o excesso de ruídos, alertando as pessoas a se comportarem de maneira adequada, melhorando as condições de tratamento do paciente e de trabalho dos profissionais.

2º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 25ª META / CEFET-MG

KIT DIDÁTICO DE MASSAGEM CARDÍACA
Orientador: Tálita Saemi Payossim Sono
Coorientador: Sady Antônio dos Santos Filho

Marcus Vinícius de Souza Sabino
Miquéias Pereira Braga
Paulo Henrique Alves Melo

RESUMO: Paradas cardíacas costumam ocorrer fora do ambiente hospitalar, nos próprios lares das vítimas ou em vias públicas, muitas vezes assistidas por pessoas sem conhecimento adequado sobre procedimentos de primeiros socorros. A massagem cardíaca é a ação mais importante no auxílio dessas vítimas, podendo ser crucial no salvamento da vida de muitos pacientes. Em vista disso, é absolutamente fundamental saber como agir quando alguém, próximo, sofreu uma parada cardíaca. A aplicação adequada da massagem cardíaca exige: posicionamento correto da vítima, local de compressão, força manipulada e frequência. Este projeto objetiva auxiliar na didática de aprendizagem de primeiros socorros, buscando a acessibilidade e treinamento da massagem cardíaca, de forma que o usuário possa alcançar, principalmente, a frequência, força e local adequados para a sua realização. A proposta será implementada utilizando um boneco anatômico, que simula o tronco da vítima, composto por um conjunto de sensores que identificam a localização correta da compressão, força e frequência necessária que, juntamente com um sistema visual e sonoro, indicará se o procedimento realizado está correto ou como proceder. O kit didático poderá auxiliar não só instituições voltadas ao ensino de primeiros socorros, como, também, poderá estar disponível em lugares de grandes públicos como escolas, empresas, etc.

1º LUGAR: Modalidade Ciência e Inovação Tecnológica – 25ª META / CEFET-MG

CADEIRA DE RODAS CONTROLADA POR ACELERÔMETRO
Orientador: Renato Zanetti
Luiz Henrique Branco Paiva Rodrigues

Henrique Vieira Figueiredo
Monice de Santos Morais

RESUMO: Cerca de 65 milhões de pessoas no mundo necessitam de cadeira de rodas, as quais, em sua maioria, não atendem as necessidades especiais de tetraplégicos. Visando atender essas necessidades e proporcionar uma maior mobilidade para tais deficientes locomotores, este projeto tem como objetivo desenvolver uma interface de comando microcontrolada para facilitar o uso de uma cadeira de rodas motorizada. O sistema será implementado com auxílio de um acelerômetro, de forma que a movimentação da cabeça do deficiente irá comandar o deslocamento da cadeira. Tal sistema de controle utilizará o PIC18F4550 como unidade de controle e processamento e o acelerômetro MPU-6050. Um protótipo será montado em uma plataforma de carrinho de controle remoto, servindo como plataforma de desenvolvimento e testes. Outras interfaces de controle estão previstas para serem posteriormente adicionadas – comandos de voz e eletro-oculograma, ampliando o público alvo. Espera-se, por fim, integrar o sistema desenvolvido à cadeira de rodas motorizada disponível na Coordenação de Equipamentos Biomédicos.


2014

2º LUGAR GERAL – 24ª META / CEFET-MG
2º LUGAR: Modalidade Científico e Inovação Tecnológica – 24ª META / CEFET-MG

LUVA GUIA
Orientador: Renato Zanetti
Coorientador: Alexandre Rodrigues Farias
Stephanie Vertelo Porto
Camila Lopes Schirmer 
Bruna Amélia de Oliveira Coelho

RESUMO: A população brasileira apresenta 23,9% de indivíduos com algum tipo de deficiência, segundo o IBGE. Entre eles a estimativa é de que 18,8% sejam deficientes visuais. É comum vê-los andando por ruas cheias de obstáculos com certa dificuldade, apenas com o apoio de um Bastão de Hoover. Visando melhorar a qualidade de vida dos mesmos propõe-se um dispositivo para aumentar a segurança dos deficientes visuais a um preço acessível. Trata-se de uma luva, que, dotada de sensores ultrassônicos, será capaz de transduzir a distância em que o deficiente se encontra de um obstáculo em vibração. Um microcontrolador será empregado no dispositivo para calcular a distância pela leitura de dois sensores HC-SR04 e gerar o efeito de vibração pelo controle de um motor vibracall posicionado no dorso da mão. Quanto mais próximo estiver o objeto, maior será a vibração. Apesar de a ideia do projeto já existir, sendo este baseado em Arduino, propõe-se o desenvolvimento de uma plataforma aberta hardware e firmware) utilizando-se o microcontrolador PIC. Visa-se também a  confecção de um dispositivo com componentes de baixo custo, que poderá ser reproduzido pelos cursos técnicos do CEFET, e/ou futuramente ser comercializado. 

 

1º LUGAR: Modalidade Processo e Produto – 24ª META / CEFET-MG

PROTÓTIPO DE CADEIRA DE RODAS CONTROLADA PELO OLHO
Orientador: Renato Zanetti
Mateus Salles Rocha
Paola Fonseca de Oliveira 
Tarsila de Paiva Ribeiro

RESUMO: Em nosso cotidiano, podemos observar a dificuldade dos deficientes físicos em relação à inclusão na sociedade. Dentre esses, os tetraplégicos destacam na dependência de terceiros, devido a sua incapacidade de realizar qualquer movimento abaixo do nível do pescoço. Diante disso, o objetivo desse trabalho é proporcionar mobilidade e autonomia às pessoas tetraplégicas por meio de uma cadeira de rodas controlada pelo Eletroculograma (EOG). No projeto, o EOG, sinal gerado pelo movimento da córnea, é captado por cinco eletrodos dispostos na face e condicionado com o auxílio de um circuito bioamplificador de dois canais (um para movimentos horizontais e outro para verticais). Os sinais são digitalizados por um microcontrolador, PIC18F4550, que determina qual o movimento que a cadeira deverá executar. O acionamento da cadeira deverá ser feito por dois circuitos ponte H (um por motor), para controlá-los independentemente. Utilizando-se uma plataforma de carrinho de controle remoto, está sendo desenvolvido um protótipo para prova de conceito capaz de executar os movimentos para frente, para traz e realizar curvas a velocidade constante. Após a conclusão dessa etapa, pretende-se adequar o projeto à uma cadeira em tamanho real.

 

1º LUGAR: Votação Popular – 24ª META / CEFET-MG

MOUSE ÓPTICO
Orientador: Leonardo Vasconcelos Alves
Coorientador: Sady Antônio dos Santos Filho
Yan Santos Gonçalves
Nayalla Caroline Francisco Lopes 
Suzanne Chamon Ladeira Amâncio 

RESUMO: Criaremos, utilizando o PIC 18f4550 , através de biopotenciais (eletrooculograma), um mouse óptico para que pacientes com deficiências motoras (especialmente em membros superiores) possam utilizar computadores , além de proporcionar uma melhor comunicação entre paciente e enfermeiras/médicos no caso de pacientes tetraplégicos. Sabe-se atualmente que o movimento dos olhos é acompanhado de um potencial elétrico que pode ser descrito como um dipolo fixo com a córnea no pólo positivo e a retina no pólo negativo. Deste modo são gerados sinais em torno de 0 a 4mV, sendo assim pode-se saber exatamente a direção onde estão direcionados os olhos. Assim utilizaremos estes sinais para promover a movimentação de um mouse de acordo com a captação destes . Vale ressaltar que o mouse óptico , proporcionará aos pacientes uma maior interação digital , onde estes terão um uso completo de computadores. 


2013

1º LUGAR – Prêmio GE de Inovação – FEBRACE 2013
Prêmio Inovação em Acessibilidade e Inclusão da Pessoa com Deficiência – FEBRACE 2013
Prêmio de melhor projeto na  Mini Make Fair 2014 (Feira de Projetos Inovadores)

Apresentado no XXIII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica – CBEB 2012

Participação na Expo-INGENIERÍA 2013 – Feira Nacional de Tecnologia, na Costa Rica

Apresentado no Edinburgh International Sciente Festival (EISF), na Escócia

Foto: Júlia Rozenberg | Disponível em http://arapiracacefetmg.blogspot.com/2013/03/mao-robotica-feita-por-estudantes-do_23.html?m=0

MODELO DIDÁTICO DE PRÓTESE ANTROPOMÓRFICA DE MÃO DE BAIXO CUSTO
Orientador: Rodrigo Lício Ortolan
Coorientador: Alexandre Rodrigues Farias
Paullyne Araujo Coutinho
Ana Clara de Paula Santos
Danielle Cristina Pereira